É demais para os fariseus pensar que aquele homem do povão pudesse fazer coisas que só caberiam ao Messias. Daí sua incredulidade. Esse pessismo os leva a negar o que os sentidos mostram. Então era necessário arrumar uma desculpa, racionalizar: "ele faz essas coisas em nome do príncipe dos demônios."
Não é difícil para Jesus derrubar essa argumentação. E o faz com verdadeira maestria e lógica.
Quando não queremos acreditar na possibilidade de algo, geralmente fazemos a mesma coisa que os fariseus: usamos a negação. "esse mundo nunca será melhor!"; "as pessoas nunca mudarão!"; "o povo é ignorante mesmo!"; "pra que rezar se Deus não me ouve?"; e assim por dinate.
Ao fazermos isso nos esquecemos que todo processo de mudança em nós, nos outros ou na humanidade começa justamente... em nós!
Se não acreditamos, como poderemos?
Se um atleta não acreditar na possibilidade de vitória nem começará a treinar.
Se o músico não acreditar que conseguirá dominar o instrumento, desistirá da idéia antes de começar.
Assim também, nossas ações. O bem que desejamos para o mundo devemos começar a praticá-lo nós mesmos. É assim que as coisas começam a mudar. Começando por nós.
Se os fariseus tivessem acolhido melhor a proposta de Jesus, se tivessem deixado os preconceitos de lado, perceberiam o quanto o Messias estava próximo deles. Enfim, perderam a oportunidade.
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