terça-feira, 10 de março de 2009

Testemunho de quem tem autoridade.

“Meus amigos,  - Todo o fato é terrível - não é isso que se está discutindo - porém acho importante fazermos algumas reflexões pois o aborto não era a única nem a melhor solução:  a) Devem ter usado Cytotec (?) - que tem protocolo muito claro para tratamento de úlceras gástricas - não há experiência suficiente de seu uso em meninas de 9 anos grávidas (mesmo que tenham usado outra droga - sempre se está atirando meio no escuro pois é de se convir que é raro uma gravidez gemelar aos 9 anos) - portanto houve risco na indução do aborto;  b) A menina não corria risco de vida agora - não havia esta pressa nem indicação de intervenção no momento para salvar a sua vida;  c) De onde vem a estatística que ela corria o risco de 90% de morte ou de qualquer outra %? Estatística deve ser registrada em trabalho médico de pesquisa e com amostragem significativa para ter valor;  d) Haveria possibilidade que tivesse parto prematuro ou até aborto (espontâneo) - mas, quando espontâneo, o processo é mais simples e de menor risco;  e) Se levasse a gravidez pelo menos até 22 semanas, teríamos 15 a 20% de chance de sobrevivência para os gêmeos (mesmo que fosse 10% de chance - estaríamos tentando salvar as crianças sem aumento de risco para a mãezinha);  f) psicologicamente, esta menina foi usada como um trapo pelo homem, destruída como pessoa, percebendo-se marcada inconscientemente como algo sem valor - e por 3 longos anos. Ao experimentar a destruição dos filhos como lixo, o inconsciente registra - “viu, sou lixo e de mim só pode sair lixo”. Sabe-se lá como se fará para recuperar todo esse novelo em sua cabecinha. Por outro lado, imagine-se: ela sentindo-se rodeada por atenção, amor, cuidado e experimentado a valorização das crianças que trazia dentro de si - mesmo que a análise racional não fosse predominante - poderia estar começando aí o seu resgate como pessoa integral;         g) sei de meninas que deram a luz com 10 anos e continuam muito bem após anos e anos;  h) Não sei de ninguém que morreu por causa da idade precoce com que engravidou, se recebeu acompanhamento adequado. Vou pesquisar mais e comunico a vocês se houver algum trabalho nesse sentido”. Dra. Elizabeth Kipman Cerqueira Médica ginecologista-Obstétrica; integrante da Comissão de Ética e Coordenadora do Depto. de Bioética do Hospital São Francisco, em Jacareí, São Paulo, Diretora do Centro Interdisciplinar de Bioética da Associação “Casa Fonte da Vida” ; especialista em Logoterapia e Logoteoria aplicada à Educação.

O caso do aborto

Achei muito claro este artigo:
O conhecido aborto de gêmeos ocupou largamente os meios de comunicação social nos últimos dias. Teve mesmo repercussão internacional. Vejo um lado positivo: todos defendem a vida, em termos candentes. Os que aprovam a medida insistem no direito da mulher em se livrar de uma gravidez não desejada, consequência de estupro. Ou ainda, o direito de salvar a vida da mulher, se a gravidez é causa de risco de morte. Insiste-se ainda, que a mulher tem direito de ser libertada, o mais cedo possível, do sofrimento de uma gravidez de anencéfalo. Outros reconhecem a gravidade da situação em qualquer caso destes. Olham também o outro lado: o que é que se está eliminando? Não se trata de um órgão doente ou defeituoso. Trata-se um ser humano. O ponto chave reside, pois, em definir em que momento começa a vida de um ser humano. Os medievais, baseados nos dados precários da ciência daquele tempo, achavam que seria depois de dois ou três meses. Os dados da biologia reprodutiva deixam pouca dúvida de que o marco zero de todo ser humano é o momento em que o espermatozoide fecunda o óvulo, formando o zigoto. O embrião que se forma a seguir, embora minúsculo, encerra enorme carga genética. Conclui-se que existe altíssima probabilidade de que, a partir do momento da fecundação, estamos diante de um novo ser humano em formação. Minúsculo, mas com todas as condições de se desenvolver. Este foi o marco inicial de todas as pessoas, desde as mais famosas às mais pobres. Estes dados levam a considerar toda interrupção da gravidez como um atentado contra a vida. Interrompe-se uma vida em seu estágio inicial. Este é um dado da ciência. A Igreja Católica o aceita como altamente provável. Por isso condena todo aborto. Sempre está em jogo a vida de uma pessoa, frágil, indefesa. O caso rumoroso em apreço merece algumas considerações. 1. A versão corrente diz que o arcebispo de Olinda e Recife, dom José Cardoso, excomungou os que fizeram o aborto. Não é bem isto. O arcebispo não excomungou ninguém. Ele informou que os autores incorreram em excomunhão. De fato, o cânon 1398 diz assim: “Quem provoca aborto, seguindo-se o efeito, incorre em excomunhão latae sententiae”. Significa automática. 2. Pergunta-se em tom agressivo: por que o arcebispo não excomungou o estuprador? Já vimos que o arcebispo não excomungou ninguém. Acontece que a excomunhão pesa apenas sobre alguns pecados graves. Mas não hierarquiza. Existem pecados, gravíssimos, que não são estigmatizados com a excomunhão. Apenas a título de exemplo: quem assassinasse uma mulher grávida, cometeria crime gravíssimo, mas sobre ele não pesa excomunhão. 3. Convém ainda lembrar, que a excomunhão não é uma pena vindicativa, mas medicinal. Entenda-se: a Igreja não quer punir, mas sim exortar, com veemência, à conversão. A Igreja não quer ver ninguém no cárcere, mas sim, contrito no confessionário. Acredito que todos quantos defendem a vida, deviam sentar-se ao redor de uma mesa e dialogar. Deixar bem claro em que momento começa uma vida humana. Para a Igreja, a vida humana deve ser sempre respeitada, defendida. Especialmente para os mais fracos e indefesos. Defender os mais fracos nem sempre é bem visto. Se Jesus Cristo tivesse se colocado ao lado dos poderosos, provavelmente não teria sido condenado à morte na cruz.
DomTito  Buss, bispo de Rio do Sul
Fonte:http://www.clicrbs.com.br/anoticia/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a2432756.xml&template=4187.dwt&edition=11875&section=882

domingo, 8 de março de 2009

Liçao de vida

E não é que dias atrás encontrei um filhotinho de gato abandonado pela mãe sobre o telhado de uma casa aqui no seminário. Claro que não aguentei e tive que tirar o filhote de lá e tentar salvá-lo. o problema è que ele é muito novinho, não consegue se alimentar sozinho, não consegue se aquecer sozinho... Tentamos varias opções mas nada parece estar dando certo. Ele está enfraquecendo cada vez mais. A ultima possibilidade foi levá-lo até a casa de um conhecido que tem uma gata que está amamentando e ver se ela adota o filhote.
Mas a questão não é essa. 
Em certo momento, vendo aquele filhote desnutrido e eu sem muitas opções para ajudá-lo, me lembrei de tantas famílias que não conseguem dar o necessário para seus filhos. Eu olhava para um filhote de gato e muitas mães olham para seus filhos até vê-los desfalecer de fome e morrerem. Eu me sentia triste pela situação do filhotinho e imaginei como deve ser a situação dessas milhares de mães e pais. Então, chorei com eles...

quinta-feira, 5 de março de 2009

Pobres de nòs

Estive pensando na situação daquela menina de nove anos que engravidou violentada pelo padrasto de vinte e três anos. Desde os seis anos ela sofria de abusos do padrasto. 
Aonde chega a miséria humana... Pobre menina! Tão cedo descobrindo o quanto de maldade, de desamor, de doentio pode haver nos adultos. Pobre rapaz! Tao cedo destruindo a própria dignidade, cedendo aos apelos mais doentios de sua alma.
Pobres familiares! Por motivações que não sabemos não perceberam o que estava acontecendo.
Pobres bebés que foram abortados... Sem nenhuma culpa de terem sido concebidos da forma como foram, não tiveram a chance de nascer e mostrar que o ser humano pode ser melhor do que isso...
Pobres de todos nós, que nos nossos limitados julgamentos nos sentimos conhecedores de toda a verdade. Como somos pequenos...

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Nossa... faz mais de um mês que não posto nada....Puxa, o tempo voa realmente...

sábado, 24 de janeiro de 2009

Um santo para cada dia

Ola, pessoal! Achei interessante colocar ao lado um calendário sobre a vida dos santos. Infelizmente ainda não encontrei isso em português. Mas assim que encontrar substituo esse aí.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Filhotes

Infelizmente, ou felizmente, não tenho mais nenhum filhote...snif, snif, snif....estavam tão bonitinhos. Mas tive que manda-los para um pet shop para doação. Espero que tenham encontrado acolhida em alguma casa e estejam bem cuidados.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Retornando

Olá, gente!
Depois de alguns dias de férias, estou de volta. Na verdade as férias ainda não terminaram, mas já é preciso adiantar algumas coisas para fevereiro. Espero poder postar mais este ano. 
Espero também que vocês tenham curtido as suas férias e para quem ainda vai tirá-las aproveitem bem.
Estes aí são os filhotes da Nina, minha cadela. São seis filhotes prontos para doação. Caso alguém esteja interessado, entre em contato.

quarta-feira, 31 de dezembro de 2008